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16 de ago. de 2015

Por que cansei de escrever sobre política?



Ao longo dos últimos dois anos tenho analisado de muitas formas os acontecimentos políticos a nível regional e nacional. Depois de muito pensar e refletir, cheguei a algumas conclusões no mínimo curiosas pelos fatos e perdi completamente a vontade que tinha em debater qualquer ideia de cunho politico/social seja com amigos, colegas ou desconhecidos.

Nossa sociedade como um todo está no começo de uma grande caminhada no que tange a maturidade politica, e somos, por falta de adjetivo melhor, “crianças” nesse desenvolvimento social. Aprendemos a muito custo a observar (mesmo que de longe) os aspectos econômicos que regem as vidas dos nossos eleitos, e apenas agora depois de QUARENTA presidentes eleitos desde a proclamação da república (e destes apenas SETE depois da ditadura se contarmos Tancredo Neves) é que estamos realmente entendendo que eles foram eleitos (independentemente das questões sociais que regeram períodos como a ditadura militar) por nós mesmos.

Infelizmente como “crianças” escolhemos o certo e o errado com base em escolhas filosóficas simples sem levarmos em consideração o aspecto "global" do problema, e no fim os questionamentos, mesmo que válidos, acabam em discussões ideológicas pro/contra partidos, quando deveríamos estar unidos em prol de uma única realidade: O PAÍS É NOSSO, E CABE A NÓS A RESPONSABILIDADE DE NOSSOS GOVERNANTES.

Não venha com discursos esquerdistas/direitistas me dizendo que escolheu ou não os políticos que nos governam, porque não é apenas ISSO que faz de você um verdadeiro cidadão. A responsabilidade maior (principalmente/mesmo quando não é eleito a figura de nossa escolha) é a de cobrança e acompanhamento integral. Os políticos são nossos funcionários, NÓS PAGAMOS e caro por um serviço que é prestado da maneira mais relapsa possível, e toda vez que temos a chance de mudar algo em nosso cenário social, preferimos culpar e dar nomes aos bois, elevando novas figuras com os mesmos vícios a cargos de poder, seja a nível nacional ou regional.

Não devemos esperar que o barco afunde para nos preocuparmos com a existência dos botes salva-vidas. Novamente não estou aqui discutindo ideologias, mas sim RESPONSABILIDADE POLÍTICA, e sinceramente ME ENOJA ver tanta “briga” ideológica nas redes sociais, trabalho, entre as rodas de amigos,etc. enquanto acompanho pessoas falando de política apenas por estarem passando por uma situação difícil. Pois a vocês, lembrem-se A SITUAÇÃO NUNCA FOI FÁCIL, e por que só agora quando a água bate em suas nobres nádegas é que a revolta de vocês começou a aflorar?

O nome disso é imaturidade e medo de aceitar que o país está mergulhado em uma onda de corrupção que começa dentro de nossas casas, quando optamos por não devolver o troco a mais, a piratear as obras alheias apenas por conforto e comodismo, quando não ensinamos os valores morais corretos aos nossos filhos, e a eles cabe o futuro do nosso país, assim como hoje nos cabe o legado das gerações anteriores que por desculpas morais fracas, esqueceram de ensinar um dos princípios mais básicos aos nossos governantes: Não Roubarás.


A cada palavra de ódio que vejo nas redes sociais, a cada absurdo ideológico e fundamentalista que cerca o meu campo de visão fico cada vez mais desmotivado em discutir o assunto com qualquer um pois com “criança” não se discute, se ensina com exemplo. É mudando os atos que regem meu dia a dia (mesmo que aos poucos e com passos curtos) é que posso ensinar algo aos MEUS descendentes, e quem sabe assim, com muita fé esperar que a geração dele não pague pelos relapsos da minha geração.

Texto Por Derek Muggiati

27 de jun. de 2015

A "Ignorância" não é preconceituosa...



A sociedade rotula e isto é um fato. Ou você é a favor de algum movimento ou automaticamente você é contra. Hoje existem Gordos, NERDS, Funkeiros, Lésbicas, Simpatizantes, Gays, Negros, Estrangeiros, Mulheres, Evangélicos, Ateus, Militantes Políticos, Babacas, etc.

O que todos estes e vários outros nichos tem em comum? A ignorância! Ela está presente em todo lugar, a todo momento e de todas as formas possíveis. O que eu "digo'' é por convivência e não por sapiência, existe preconceito INCLUSIVE dentro dos nichos mais discriminados, então eu pergunto, já que são todos parecidos até neste âmbito, por que rotular?

Simples, a resposta é o pai da ignorância: Medo. O receio de ser "enquadrado" como algo que você não é te instrui a buscar o consenso popular preferindo se rotular a deixar que outros o façam de maneira que exponha seus preceitos ou sua vida particular, logo você hasteia uma bandeira e entra para mais um "exercito" de pessoas que batem de frente contra um conceito contrário em batalhas midiáticas éticas e demonstração desnecessária de violência (que existe sim, mas não vou comentar ela neste texto) nas ruas. Pronto, o palco para a ignorância está montado montado e você está sentado na primeira fila mesmo dizendo que não é assim. Enquanto isso a mídia continua polarizando as massas e criando conflitos desnecessários em um planeta onde todos os seres humanos são, veja só, SERES HUMANOS.

Entenda que para apoiar as minorias você não precisa se unir a elas, mas sim respeitar. Não preciso ser ou concordar com uma ideologia, gênero, religião, partido para respeitá-los, preciso apenas entender e respeitar que, como indivíduos únicos, cada um tem uma forma de pensamento e expressão diferenciada que as vezes pode ser parecida com a de outras pessoas e outras vezes não. O pensamento contrário pode até ser idiota contrário aos meus preceitos, mas e daí? O fato de outra pessoa pensar e agir diferente do que eu (dentro de um bom senso) vai me fazer ser menos ser humano?

Se você quer realmente apoiar algo ou alguém, comece pelas atitudes do seu dia a dia e respeite o próximo, seja com um bom dia cordial a um colega de trabalho ou esperando o pedestre atravessar a rua para andar com seu carro. Não adianta mudar a foto do Facebook para uma bandeira colorida se você continua criticando as outras ideologias (mesmo elas estando erradas ou apenas não compartilhando da sua visão). Toda vez que você bate de frente com pessoas ignorantes você está fomentando toda a polarização que existe. Não rotule, apenas SEJA quem você é sem impor sua ideologia e respeitando de maneira sadia as diferentes pessoas que existem no mundo.

Texto Por Derek Muggiati


26 de fev. de 2015

O Brasileiro se adapta...



A palavra que melhor define o Brasil no momento é “CRISE”. Crise hídrica, financeira, estrutural, médica, de segurança, alimentar, rodoviária, política, histórica, catastrófica...

Nos últimos anos o brasileiro aprendeu a não virar o rosto para a corrupção homérica que assola o nosso país, e o resultado disso está sendo a insatisfação em massa de todos os setores e uma revolta crescente e sem precedentes que vem crescendo com o intuito de mostrar aos nossos governantes porcos que o brasileiro está deixando de ser trouxa.

O Brasileiro se adaptou... aos preços altos, ao péssimo serviço prestado na saúde por falta de estrutura, à inflação que “não existe”, ao valor paupérrimo do salário mínimo, a falta de segurança, ao estado caótico em que nosso país se encontra...

Mas veja só, o brasileiro se adapta, e ele está se adaptando novamente... Está cobrando, está reclamando, está exigindo, está mostrando que está insatisfeito, seja com greve, seja com manifestações, seja pelo preço da passagem, seja pelo salário ignorante que nossos governantes recebem.

O brasileiro se adapta e esse é o lado bom, pois isso é rápido. Assim como aprendemos a ser “apáticos” a mudanças negativas, estamos nos adaptando a um novo cenário onde o poder público é maior que o governo. Está em nossas mãos cobrar e exigir o respeito que o brasileiro nunca teve.
Não se engane leitor, o problema brasileiro não é partidário, não é pessoal, é CULTURAL. Estamos acostumados a apertar o cinto, a mudar o orçamento, a trabalhar mais e reclamar menos, por isso eu digo MUDEM.


O brasileiro se adapta... e está na hora do Brasil se adaptar também.

Texto por Derek Muggiati