28 de mai. de 2014

Pai e Filho



Não consigo entender como a visão da sociedade como um todo ainda possui uma linha de raciocínio tão retrógrada quanto aos direitos do homem em relação a seu filho.

Acompanho vários nichos onde a discriminação  é grande aos PAIS (HOMENS) propriamente ditos, que sempre são colocados e julgados como irresponsáveis, desamorosos e desapegados aos seus filhos. Em casos de separação, é via de regra que o filho fique sempre com a mãe, salvo algumas raras exceções onde fique demonstrado pela parte da mãe, descaradamente que não é de vontade dela, ter convivência com a criança.

Concordo sim que a Mãe tem um papel único na vida de um filho, assim como o filho tem para a mãe já que ambos partilharam o mesmo corpo, mas o que eu estou defendendo aqui é a igual importância da figura paterna na vida de uma criança. Assim como a sentimentos e momentos apenas compartilhados entre mãe e filho, o mesmo vale entre pai e filho.

Porque então a sociedade e a justiça favorecem tanto a mulher nesta questão, deixando totalmente obscura a importância da figura paterna na vida de uma criança? Me revolta o fato de que o homem tenha que provar a importância de seus atos, ele tenha que provar que tem condições psicológicas e financeiras de prover a criança em um caso de separação.
A fé publica depositada na figura materna gerou uma legião de mulheres em busca de uma vida fácil, sustentadas por pensões alimentícias enquanto a assistência para a criança é mínima ou praticamente NULA em alguns casos, e mesmo assim vários homens encontram inúmeras barreiras para fazer valer seu direito de visita e convívio.

Assim como existe muito homem que não assume os filhos HÁ SIM MUITAS MULHERES QUE NÃO ASSUMEM SEUS FILHOS. Dar a luz não significa ser mãe, isso vai muito além do fato de colocar uma criança no mundo e prover sua alimentação. O bem estar psicológico e afetivo da criança também deveria ser prioridade nesses casos, infelizmente até os profissionais que seriam os responsáveis por essas análises são completamente obtusos e tendenciosos.

Resultado: Inúmeros pais (assim como eu) que batalham uma vida inteira, enfrentam o descaso e a humilhação da justiça e precisam se resguardar de todas as formas possíveis no que tange ao relacionamento com seu filho, pois qualquer abraço ou gesto de carinho é interpretado erroneamente por inúmeras pessoas.

Acho RÍDICULO um pai não poder dar um beijo no rosto ou um abraço em seu filho em público que já é visto com outros olhos pelos espectadores. A sociedade criou a figura do pai como uma persona fria e desprovida de sentimentos mas É MENTIRA. Os pais também amam seus filhos tanto quanto as mães. Assim como um filho pode e ama a figura paterna a recíproca é tão verdadeira quanto.

Por isso eu vos digo, antes de julgar ou sequer tentar quantificar o amor que um Pai tem por seu filho, levando em consideração que “amor de mãe é maior”, lembre-se o filho é o mesmo para ambos os genitores, e é papel dos dois amá-los igualmente. Quando isso não ocorre da parte de um dos genitores isto é uma falha de caráter do indivíduo em particular e não do Pai ou da Mãe Especificamente.

A Justiça deveria desmistificar a visão de que a mulher é um sexo totalmente frágil. Existem e existiram SIM muitas injustiças contra o sexo feminino, muitas hoje superadas com muita luta e muita batalha por mulheres guerreiras geração após geração, mas não se engane FALHA DE CARATER NÃO É PRIVILÉGIO DE UM ÚNICO SEXO.

Texto Por Derek Muggiati

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