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31 de dez. de 2012

"Antes Só do do que mal acompanhado"


Já ouviram com certeza a frase “Antes só do que mal acompanhado”, mas nos últimos meses tenho notado em várias situações (algumas até sentidas na pele) o poder que certos parceiros têm o de levar nossa vida e nossos sonhos para o buraco.

Friso antes, que quando falo em parceiros, me refiro a relacionamentos sérios onde a vida de ambos estão conectadas ao ponto de pelo menos uma das partes estar focando sua vida em cima das escolhas que sua metade executa.

Não é errado planejar uma vida em torno de quem temos de nosso lado, até diria que isso é saudável para o relacionamento, o problema é quando fazemos isso e damos o azar de ter ao lado alguém com uma maturidade e/ou idéias diferentes das nossas.

A coisa degringola de vez quando além de não ajudar, o companheiro em questão ainda atrapalha por suas atitudes. É nesse ponto que tenho exercitado minha observação.

Existe um número enorme de pessoas que não percebem ou não querem perceber que sua vida está literalmente amarrada a um fardo nocivo, influenciando negativamente suas escolhas.

É complicado apontar falhas especificas nesse comportamento, pois o mesmo pode ocorrer por falta de visão da pessoa prejudicada, excesso de sentimentos envolvidos em questões racionais, apego, comodidade, etc.

O fato é que se você já parou apenas uma vez para pensar em quanto está perdendo por estar com alguém, eu te digo: Este é o primeiro sinal de que você está estagnando na vida por conta de um relacionamento pouco sadio.

Mas anime-se, nem tudo está perdido, você pode colocar as coisas nos eixos e pensar antes em si mesmo (isso não é egoísmo, é amor próprio), ou continuar a se enganar achando que as coisas, mais cedo ou mais tarde, irão mudar para “melhor”.

PS 1: Isso não é uma indireta para as pessoas do meu circulo social que leem o blog;

PS 2: Não adianta reclamar que as postagens estão atrasadas, ultimamente não tenho saco tempo para escrever.

Texto por Derek Muggiati.


10 de nov. de 2012

A arte do xaveco esta morrendo!



É estranho notar como certas atitudes e “rituais” andam desaparecendo do meio social. Uma das coisas que mais sinto falta é dos olhares maliciosos, piscadinhas, bilhetinhos anônimos, as vezes alguma brincadeirinha com uma intenção escondida...

O fato de que atualmente o objetivo primordial de ambos os sexos (A CAMA!) estar tão fácil, está fazendo com que as preliminares desapareçam (e não estou me referindo a massagem e beijinhos no pescoço).

Quando falo em preliminares, me refiro a aquelas atitudes mais piegas, como um convite para um cinema, um sorvete, um bilhetinho deixado na mesa, etc. É triste saber que não é mais tão importante assim conhecer antes a pessoa que futuramente/invariavelmente irá dividir os lençóis contigo.

Agora a maioria de vocês devem estar falando que isso é coisa do passado, que o mundo mudou e temos de acompanhá-lo e outras baboseiras sem embasamento pra tentar justificar estas atitudes fúteis na hora de cortejar um parceiro.

Pra você que pensa assim foda-se, te digo com toda a sinceridade do mundo: VOCÊ NÃO VAI ENCONTRAR NUNCA ALGUÉM QUE QUEIRA ALGO REALMENTE SÉRIO CONTIGO, TENDO ESSE TIPO DE ATITUDE (é claro se esse for seu objetivo!).

Me responda, como você quer ter um relacionamento sério com alguém em que um primeiro momento você queria apenas levar para cama? ( e esse pensamento vale tanto para homens quanto para mulheres, as coisas já não estão mais tão diferentes assim).

Em muitos meios sociais a paquera ainda “sobrevive”, em outros, ela mudou um pouco sua metodologia de ação.

Um exemplo disso, é a balada onde no primeiro contato que o homem faz com a mulher, ela já sabe que ganhou, mas mesmo assim continua seu joguinho a fim de escolher melhor com quem ela vai ficar ou mesmo pela diversão de ver um homem bobo correndo atrás dela.

Mesmo assim, o que eu sinto falta no dia a dia é aquele “Jogo” saudável onde conseguimos aos poucos ir conhecendo as pessoas, descobrindo seus gostos, suas preferências e utilizando disso para se aproximar mais do alvo a pessoa pretendida.

Deixo aqui meu protesto: NÃO DEIXEM O XAVECO MORRER!
Texto por Derek Muggiati.

4 de nov. de 2012

Sua verdade Relativa



Já repararam no número de conflitos em que você esteve na sua vida ao defender seu ponto de vista com unhas e dentes? Já notaram também com quantas pessoas muitos de vocês deixaram de falar por conta disso? Até que ponto é saudável impor sua visão do certo ou errado para algum individuo?

Verdade seja dita (desculpe o trocadilho), mas a única e verdade imutável ao qual todos no fim das contas concordamos é a morte. Todos os conflitos, posicionamentos, etc. são relativos de pessoa para pessoa, ou mesmo para um único indivíduo dependendo da situação.

Não existe ser humano que goste de ser contrariado, tendo seus ideias e pontos de vistas colocados contra a parede. Cabe a cada um ter consigo mesmo a dosagem necessária para saber quais discussões podem agregar ou não algo de significativo a suas vidas.

Bater de frente sempre com tudo que lhe é apresentado, mostrando seu ponto de vista e permanecendo imutável mesmo quando todos os argumentos mostra que você esta equivocado e pode ser classificado de várias maneiras: infantilidade, egocentrismo, teimosia, birra, burrice, e por ai vai (a lista é bem extensa), afinal NINGUÉM está sempre certo.

Para você que gosta de ter sempre a última palavra em tudo, sempre desvalorizando a opinião e ponto de vista alheio, responda sem hesitar: “Quantos amigos ou companheiros verdadeiros com quem pode se abrir você tem?”.

Seu ponto de vista sempre será relativo se comparado aos demais, mas não é por isso que você deve também aceitar tudo que lhe é oferecido, porém assim como você, cada um tem uma versão própria da realidade de acordo com seus preceitos e valores, tendo assim, uma visão única de um determinado assunto.

Encare a realidade, você nunca estará 100% errado, mas também nunca estará 100% certo.
Texto por Derek Muggiati.

30 de out. de 2012

Senso crítico


Já me peguei pensando nesse assunto em vários momentos da minha vida, e  hoje resolvi usar esse tema para voltar à todo vapor com nossos textos.

Ter senso crítico atualmente é uma das piores “escolhas” que podemos fazer. Digo isso com base em toda a palhaçada que vemos diariamente na sociedade.

É incrível ver como a alienação das pessoas consegue exterminar qualquer vontade que eu tenha de mostrar o rosto na rua.

Seja por conta do gosto musical medíocre que atinge a massa ou o interesse bizarro pelos acontecimentos mais esdrúxulos das novelas globais, a verdade é que está ficando impossível encontrar pessoas suficientemente interessantes pra se ter uma simples conversa.

Nem a antiga “conversa de elevador” (aquela sobre a previsão do tempo, o time de futebol, os impostos, etc.) existe mais, e não é por falta do assunto em si, mas sim por conta da ausência de interesse por algum assunto minimamente significativo.

Nessas horas questiono onde estaria o erro. Será que não sou eu o lado errado desta moeda? Pois a massa parece tão feliz e despreocupada com a própria situação, entorpecida pela cultura inútil, banalização dos valores, morte dos preceitos e assim por diante.

Vale lembrar que estou SIM generalizando, mas como sempre dizem "a voz do povo é a voz de Deus". E que medo eu tenho desse novo “Deus”!!!
Texto por Derek Muggiati.

Estamos de volta!!!



Bom, primeiramente gostaríamos de pedir desculpas pela ausência e falta de comprometimento dos últimos meses. Por vários motivos os quais não irei citar aqui, acabamos deixando o blog um pouco bem de lado.

Em segundo lugar gostaria de agradecer os leitores que, mesmo sem atualizações, sempre visitam o blog e fazem cometários (os quais sempre são respondidos).

A partir desta semana estarei reformulando algumas coisas no formato do blog, em breve teremos algumas novidades, até lá conto com vocês para qualquer sugestão.

Equipe TMJA


11 de ago. de 2012

"Dia sem pai"




Breve pensamento sobre a data...

Eu sei, eu sei, é uma data comercial, afinal dia dos pais ou das mães, dos namorados etc. é todo dia, mas mesmo assim ainda é um dia especial pra em homenagem aos nossos "velhos". Porém, não é exatamente sobre o dia dos pais que quero escrever hoje...

Quero escrever sobre saudade, sobre valores, sobre o amor (:o que lindo rs), sobre sentir saudade do pai que não volta mais, sobre valorizar a presença, as conversas (por mais bobas ou sérias que sejam), os conselhos (por mais chatos que pareçam, eles sempre estão certos), os sorrisos, abraços, olhares... Dar valor aos domingos de sol, em que brincamos sob o olhar atento do pai ou mesmo de uma mãe... sim, por que tem mãe que é pai  ao mesmo tempo também...  Saber o quão é importante demonstrar nosso amor,  o quanto queremos que fiquem atentos as nossas brincadeiras de uma simples tarde enquanto corremos em uma volta do quarteirão, o quanto ele nos ensina sobre a vida, sobre o mundo em cada conversa... em cada abraço, quando as palavras não são suficientes, em cada colo, choro no ombro...

E não importa se é pai biológico, adotivo, avô, tio, irmão mais velho, vizinho... O que vale é a figura paterna, aquele cara em que podemos nos espelhar, contar um segredo, pedir conselho, levar bronca (por que não rs), não importa a aparência, muito menos o dinheiro, sendo  que o amor, o carinho, o respeito são essenciais. Eles precisam saber disso, precisam sentir isso, antes que o tempo não deixe mais. Precisam saber que todo o amor que nos dão, lhes é retribuído.

Antes que o olhar atento das tardes de domingo, fique só na lembrança, antes que o colo faça falta e o choro se obrigue a procurar por outro ombro. Antes que não haja mais tempo para agradecer por tudo, pela vida, pela mão amiga, pelo amor dedicado. Antes que o dia dos pais, seja apenas mais um dia, sem o pai...

Abraço para todos os papais leitores!!
Texto por Carol Skripes

2 de ago. de 2012

O mundo mudou e eu não me encaixo nele



Galera sinto informar, mas o mundo mudou. Esse mundo que você conheceu ontem antes de dormir ,já não é mais o mesmo hoje e será diferente amanhã. É duro de acreditar, mas mesmo assim ainda é a mais simples verdade.

O processo de transformação é inerente ao ser humano e ao universo, e por mais que você leitor não goste de mudanças, elas existem e acontecem neste exato momento em que você passa os olhos por essas linhas.

Nosso corpo está em constante transformação e nossa mente muda o rumo de nossos pensamentos com um turbilhão de idéias que se apresentam em uma fração de segundos e desaparecem logo em seguida dando lugar a novas epifanias.

Diante dessa diversidade resultante dos processos evolutivos sociais, dizer que não se encaixa nos padrões atuais é enganar a si mesmo. Nunca houve na história tamanha variedade de estilos, padrões, grupos sociais que compartilham diversos gostos, desde os mais comuns até os mais bizarros.

Tendo em vista tudo isso, me pergunto sempre o porque muitos indivíduos ainda têm tanto medo dos processos de mudanças que ocorrem em nossa vida.

Em certas ocasiões o novo ou inesperado podem causar medo enquanto em outras podem nos surpreender diante do inusitado. Por isso entender e assimilar as mudanças virou pré-requisito para aqueles que gostam de se intitular seres humanos.

Sendo assim, por ser uma constante em nossas vidas, devemos aprender a nos adequar às "alterações no cosmo" e saber rebolar quando as coisas saírem ao nosso controle. Aliás, com tanta mudança você ainda acredita que está no controle de alguma coisa???
Texto por Derek Muggiati.

21 de jul. de 2012

Rejeição...(para os solteiros)


Você esta aí solteiro, sentado na frente da internet e lendo este texto, mas na verdade gostaria de estar na companhia de alguém, para trocar afetividades e carinhos, mas não consegue isso porque tem medo de ser rejeitado em suas tentativas de sedução.

Antes de tudo entenda que a maneira com que você vai encarar uma rejeição vai mostrar o quanto maduro e preparado para um relacionamento você está. Ninguém gosta de ouvir um “NÃO”. O ser humano gosta de ser aceito e receber atenção, porém quando não atingimos esse objetivo, temos a tendência de nos sentir desvalorizados perante o outro indivíduo.

Porém não passa por sua cabeça que muitas vezes você foi rejeitado por simples desinteresse da outra parte. Claro que esse interesse pode depender também muito de sua abordagem, mas você só vai aprender como fazer com seus próprios erros.

Todos os desconhecidos são parceiros e amigos em potencial, e as possibilidades de se relacionar com alguém são inúmeras, por isso não cabe dizer que você esta sozinho por falta de opção.

Tente entender que receber uma negativa, pode ser resultado de uma série de fatores, desde o desinteresse alheio, passando pela situação em que ocorreu a abordagem ou a forma com que a mesma foi feita. Você não é necessariamente uma pessoa sem atrativos, apenas não sabe como expor ou evidenciá-los (isso se tratando da sua pessoa).

Quando falamos do nosso “alvo”, não há como saber em que situação o mesmo se encontra, se está aberto a novas amizades ou relacionamentos, mas já diziam os antigos “o não você já tem”.

Aprenda a conviver com a rejeição e veja isso como uma prática saudável. Saber como agir diante de uma negativa demonstra confiança. Você pode até não ter alcançado seu objetivo, porém pode ter certeza que alguém notou sua desenvoltura e a postura bem resolvida em lidar com a situação.

18 de jul. de 2012

Expectativas


Em um mundo onde estamos constantemente em contato com tudo e todos, não há como não esperarmos reações e atitudes de quem está ao nosso lado, seja como companheiros ou como amigos e familiares.

Infelizmente não dosar essa expectativa, pode gerar grande frustração. Esperar demais, é idealizar as pessoas, é ignorar seus defeitos tais como são. Ao não esperarmos nada de ninguém, nos tornamos pessoas insensíveis e com o tempo nos fechamos para o mundo.

Então qual a dosagem certa no fim das contas para não nos machucarmos?


Bem, caro leitor, infelizmente isso não existe. Mais cedo ou mais tarde, todos que você conhece vão te decepcionar de alguma maneira, e cabe a nós lidar com isso da melhor maneira possível. Mas há muitas pessoas que agem nos extremos e dificultam ainda mais a situação.

Pra você que espera de mais, e sempre se frustra por não atingirem as suas expectativas, digo de peito aberto e experiência própria: “espere menos das pessoas e com certeza você vai se surpreender mais”.

Quando, de forma automática e inocente, alguém decide esperar do outro o seu melhor, nasce uma tendência de sair disso enxergando-se como vitima diante da decepção que o outro causou, acreditando que o universo conspira contra ele, e que os outros sempre se aproveitam de sua boa vontade. O indivíduo com essa postura passa a ser um colecionador de decepções e desilusões. Sem perceber sua própria parcela de culpa nesse processo.

O que vale nessas horas é, como sempre, olhar pra dentro. Praticar a autocrítica antes de atirarmos qualquer pedra. Lembrar-se que ninguém é perfeito, e todos cometemos erros, inclusive você.

No outro lado da moeda, existem as pessoas com extrema dificuldade em criar expectativas, geralmente com o intuito de não se machucar, porém essa atitude pode acabar afastando todas as pessoas de seu convívio social, criando indivíduos com sérias dificuldades de manter relacionamentos interpessoais.

Esses indivíduos geralmente tornam-se carentes, amargos e não admitem a falta que o convívio social faz para si mesmo. Raramente alguém nessa condição consegue adotar uma postura diferente por contra própria, e vira um prato cheio para enfermidades psíquicas como a depressão.

O ato de viver, por si só, já implica em surpreender-se e decepcionar-se. Então qual o sentido de afastar as pessoas sob o pretexto de não querer se apegar, e mentir para si mesmo ao negar uma de suas necessidades mais básicas que é: Amar e ser amado?

17 de jul. de 2012

Eu "vivo" por você... (Paixão)


Ao nos apaixonarmos nosso bem estar fica condicionado ao ponto de vista e às atitudes do outro, totalmente alheio à nossa vontade. Entretanto na maior parte das ocasiões, a chance de dar m#$%@ idealizarmos em excesso e ficarmos dependentes de alguém que muitas vezes está alienado à nossa existência, é enorme e perigosa.

Colocar a pessoa em um pedestal, como se ela fosse a única coisa importante no mundo, é nocivo. Tanto pro outro quanto pra você. Você pode não atingir as expectativas da outra pessoa e por isso não ter a aceitação que deseja. Nesse meio termo, você prioriza o tempo que passa com ela e esquece que ambos possuem uma vida social e necessitam de momentos individuais para sua própria saúde mental e emocional.

Quando estamos apaixonados, é inevitável que em vários momentos do seu dia, você se pegue pensando na pessoa querida, tirando o foco de sua vida pessoal e desestabilizando seu estado emocional.

Lembre-se que você é tão importante quanto a pessoa que deseja, e a partir do momento que você a coloca em um nível acima de si mesmo, muito provavelmente você cairá no conceito dela.

A paixão é um sentimento que beira a patologia e é definida assim porque o indivíduo perde parcialmente sua individualidade, capacidade de raciocínio lógico, identidade entre outras coisas, causando um efeito semelhante ao causado a um viciado em alguma droga.

Você acha que estou pegando pesado!? Em alguma outra situação você trocaria seus amigos, família, atividades de lazer preferidas por uma pessoa que mal conhece, e as vezes nem conhece pessoalmente!? Analisando melhor, soa estranho não é!?

Infelizmente, não existe vacina contra a paixão e é algo que todos passamos inúmeras vezes em nossas vidas. Por fim, vale lembrar que todo relacionamento duradouro começa sim com uma paixão, mas é o que vem depois dela que define se você realmente achou a pessoa certa para trilhar os caminhos futuros contigo.

Aproveite o momento da paixão, é gostoso, cria ótimas lembranças e nos faz parecer e agir como idiotas cria expectativas com as pessoas com quem queremos nos relacionar. Mas lembre-se que é algo passageiro, e o único momento em que é saudável viver em função de outro ser humano, é quando nos tornamos pais/mães.

Leia Também: Diferença entre Amar e Gostar
Texto por Derek Muggiati.

4 de jul. de 2012

Educação ou Etiqueta?


Boa Tarde galera do Mal.

Hoje recebi um e-mail de uma leitora assídua do blog e grande amiga, no qual ela aborda um assunto deveras interessante, segue abaixo o discurso de mais um revoltado:

“Todos os dias quando saio dar minha voltinha habitual pelo hospital em que trabalho eu fico pensando como algumas atitudes realmente nunca irão mudar.

Alguém pode me explicar por que as pessoas (a maioria, pelo menos) só te tratam bem se você der sorrisinhos nas 300 vezes em que você a encontra pelos corredores da vida? 

Ora, se você já foi educada o bastante de cumprimentá-la num primeiro encontro, qual a obrigação que se tem em continuar, intermitentemente, cumprimentando?

E o mais engraçado é que, surpresa ou não, essas pessoas que você não “bajula sem motivos” nunca serão disponíveis num momento que você precise da sua ajuda, e ainda com o tempo passam a te ignorar ate naquele primeiro encontro em que educadamente deveriam se dar “Oi!”, na hipócrita desculpa que você é mal humorada, mal educada, que vive de cara feia para todos. 

Eu, sendo uma dessas pessoas que realmente só fazem o necessário em questão de etiqueta e boas maneiras, convivo com este título de “Cara feia” (não que me importe ou mude algo na minha vida), mas me indigno na prematuridade e ignorância alheia de simplesmente não aceitar na existência de  indivíduos que  podem ser extremamente distraídos quando andam nas rua/corredores, que vivem preocupados, com sono ou que realmente não vêem a necessidade de ser simpática 24h por dia e não reparam nos olhares ansiosos por um sorriso falso, automático e sem nenhuma vontade de estar ali naquele rosto... . 

E pior ainda são aqueles que de tanto se preocupar com a imagem que representam para a sociedade fazem dessa falsidade um habito e acabam acreditando mesmo que isso a fará mais querida e respeitada

Enfim, esse papo todo só foi para concluir que definitivamente o ser humano vai sempre esperar que todos ao seu redor olhem para ele, reparem na sua existência, se importem com sua presença e demonstrem, mesmo que no fundo ele seja insignificante para os outros.”

Elo V. - 22anos

Ctba-PR.
Não sobrou muita coisa pra dizer não é!?

Certamente, quem trabalha em grandes ambientes, com um fluxo grande de pessoas, passa por situações estressantes como essa. Ser simpático 100% do tempo é impossível, e todos temos dias em que acordamos com o pé esquerdo ( e pobre daquele que cruzar nosso caminho de forma errada neste dia!).

Hipocrisia maior ainda é dizer que você gosta de todos em seu ambiente de trabalho e que trata todos com igualdade. Temos sim “n” regras de etiquetas que nos ajudam a sobreviver a este ambiente hostil onde cada um está mirando a garganta alheia, porém nem sempre conseguimos seguir os protocolos de “bons colegas de trabalho”, mas educação sempre será diferente de simpatia.

A revolta do e-mail acima é totalmente válida mas é bom ressaltar que cada caso é um caso, e nem sempre a falta de educação pode ser justificada com as atitudes mencionadas anteriormente.

Agradeço ao e-mail enviado , e espero que mais leitores sigam o exemplo ;)

Texto por Derek Muggiati.

1 de jul. de 2012

Diferença entre amar e gostar.



Há uma diferença enorme entre o Amar alguém e Gostar de alguém, infelizmente a maioria das pessoas não percebe esta sutil distinção, e muitas vezes enfiam os pés pelas mãos.

Primeiramente falemos do AMOR.... Ele é mais do que um sentimento a ser construído, ele depende de atitudes reforçadas dia a dia dentro de um relacionamento afetivo, alimentando e nutrindo-o para que ele desempenhe seu papel ou seja, NÃO HÁ COMO VOCÊ AMAR ALGUÉM DA NOITE PRO DIA!

Já o “gostar” é muito mais fácil do que imaginamos. Você pode gostar do jeito que ele(a) te pega, admira seu sorriso, fica fascinado(a) com a maneira com que ele(a) te olha, adora sentir seu perfume, dentre tantas outras infinitas coisas... Gostar é um pré-requisito da paixão (que creio eu, seja um pré-requisito para o amor). Seguindo a lógica você primeiro gosta de alguém para então se apaixonar por esta pessoa.

Infelizmente o conceito do amor, creio eu, está totalmente deturpado. É só analisar a quantidade de namorados(as) que você já teve, e a mesma quantidade que seus pais e avós tiveram. Sim os tempos eram outros, mas os valores também eram. Era mais fácil e mais “digno” para um casal, resolverem suas diferenças e levarem a diante um relacionamento do que chutar o pau da barraca e partir pra próxima como é de praxe hoje. Por isso existia mais "amor". Ele era reforçado todos os dias em que seus pais ou avós tinham uma briga, e resolviam suas diferenças sem por a perder o relacionamento e a família que compartilhavam.

Me chamem de quadrado se quiserem, mas apesar de pertencer a uma geração mais atual, ainda acredito nesta filosofia: As pessoas deveriam consertar (ou ao menos tentar) algo que se quebra antes de jogar fora.

Como resultado disso temos inúmeros “eu te amo” jogados ao vento para qualquer um que esteja momentaneamente ao nosso lado. Podemos sim amar mais de uma pessoa durante nossas vidas, mas você está me dizendo que consegue amar TODAS as pessoas com as quais se relaciona dentro de sua vida íntima recheada de parceiros?! Sim claro! 

Por isso bato novamente na tecla em que você não esta amando todo mundo. Muito provavelmente gosta, e até se apaixona, mas o amor verdadeiro é algo mais difícil de se estabelecer ainda mais na sociedade atual, onde preceitos como individualidade e liberdade sexual são confundidos e deturpados destruindo qualquer instituição familiar antes mesmo de serem criadas.

Existem também muitos tipos diferentes de amor, como o amor que temos por nossos filhos, nossos pais, nossos amigos, etc., mas o amor ao qual eu me refiro, é esse que te faz contar os minutos pra ver aquela pessoa especial, ou te faz suspirar quando se lembra dos momentos em que estão juntos. O mesmo amor dá forças e ânimo para enfrentar qualquer problema, pois você sabe que por pior que esteja a situação, você nunca estará sozinho, e acima de tudo, te coloca em segundo lugar pois o que vale no final das contas é justamente isso... construir juntos!

Entendam apenas que eu não estou criticando o gostar, nem menosprezando as pessoas que o fazem, muito pelo contrário, como eu disse mais acima é uma etapa fundamental para qualquer relacionamento afetivo, porém o mesmo não deve ser confundido com um sentimento tão difícil de ser alcançado hoje em dia como o amor.

Viva ao amor, ao verdadeiro, único e simples AMOR!
Texto por Derek Muggiati.

28 de jun. de 2012

DR: Como e quando discutir a relação?



Verdade seja dita, para a maioria das mulheres principalmente, se vocês pudessem, submeteriam seus pretendentes a uma bateria de testes e perguntas para saber o que ele quer e espera de você, bem como para entender tudo que se passa na cabeça do fulano.

Para os homens, via de regra, discutir a relação é tão chato quanto comédia romântica, mas sem o bônus de termos a permissão de dormir durante todo o filme.

As primeiras DR’s geralmente ocorrem por conta da curiosidade em saber como foi o relacionamento anterior, o que sempre vai causar algum incômodo (geralmente pra quem perguntou). É praticamente uma sessão masoquista, mas que muitos julgam necessário.

Aí abrem-se as portas para uma infinidade de situações, desde comparações sobre os erros que ele ou ela fazem e já fizeram com seus antigos parceiros, até o ciúme pelo fantasma dos ex namorados.

A palavra, neste caso, é BOM SENSO. Se você tem curiosidade sobre as relações passadas de seu companheiro, primeiro pergunte EM QUE isso vai te ajudar?! Se mesmo assim você conseguiu responder esta pergunta com qualquer teoria baseada em não cometer os mesmos erros do passado, tenha certeza que você está preparado para o que vier.

Segundo, entenda que falar sobre o passado, pode ser doloroso para o outro, logo, pergunte-se também se há a necessidade de fazê-lo relembrar de sentimentos antigos.

Mas as DR’s não se dão apenas pela curiosidade. Quando a pauta da discussão são os problemas propriamente ditos, é muito comum que um dos lados ceda independente de quem tenha razão na reclamação, apenas para evitar atrito desnecessário. Geralmente é uma atitude louvável, porém se a mesma for persistente, qualquer conversa vai acabar sempre com um dos lados sendo acusado e rebatendo as acusações, jogando assim a culpa para o outro lado e se isentando de qualquer erro.

Entender que o diálogo aberto entre o casal é fundamental para uma relação saudável, faz toda diferença nessas horas. Ninguém gosta de ser cobrado e/ou acusado, mas precisamos ter o mínimo de auto-crítica para entender que as vezes o errado é sempre o homem somos nós.

Claro que as DR's são uma ferramenta preciosa em muitos momentos também, pois são nelas em que geralmente ambos os lados do casal conseguem expor seu ponto de vista sobre determinada situação e chegar em um ponto comum, onde agrade tanto ele quanto ela.

Por fim, excesso de discussões de relação, tornam a vida conjugal cansativa, chata, penosa e entediante. Isso vale para os dois lados, pois as mulheres ( que geralmente são as detentoras da iniciativa da DR), uma hora vão se cansar de reclamar das mesmas coisas, e os homens também vão cansar de ouvir.

Bom senso sempre é a melhor saída ;)
Texto por Derek Muggiati.

27 de jun. de 2012

Voltar com EX é cilada!


O próprio nome já diz tudo: EX!

Meu caro, minha cara, pare um pouco de escutar o coração e utilize a razão por alguns milésimos de segundo: SE VOCÊS TERMINARAM, FOI POR ALGUM MOTIVO!

Conheço inúmeros casos de pessoas que caem na tentação de voltar ao porto seguro de um relacionamento antigo e fracassado (eu mesmo, como ótimo ser humano que sou, já errei neste quesito!), porém essa é uma das maiores furadas em que você pode entrar.

Reatar um relacionamento com um ex namorado/noivo/marido costuma sempre tender ao erro por sua falta de comunicação e a visão de que já conhecem a pessoa que está ao seu lado.

Sim, toda regra tem sua exceção, mas de maneira geral, o EX é EX. Porém por algum lapso de memória e falta de vergonha na cara motivo, você esqueceu ou colocou de lado os fatos pelos quais a relação entre vocês desandou.

Vivem novamente e com mais intensidade um novo “início”, e quando menos percebem, já estão entregues às mesmas neuroses do passado.

A probabilidade de sair algo de bom disso tudo é praticamente nula, e dê graças se você não sair desta pior do que da última vez, pois a frustração de tentar de novo e ERRAR de novo vai te martelar muito na cabeça.

Voltar com um ex namorado é a mesma coisa que comprar um carro usado que já foi seu: você já o conhece, mas ele volta com os mesmos problemas e mais rodado.

Outro fato importante é você analisar se o que você está sentindo não é apenas atração física e carência.

Relembre dos dramas vividos no passado, e questione-se sobre o que tem a ganhar e a perder com essa nova tentativa.

Por fim, não se iluda! Nosso cérebro é programado para fugir da dor, logo nessa nova fase muito provavelmente você terá dificuldades em analisar as dificuldades antigas que tiveram como casal, e os motivos pelos quais decidiram que o melhor seria cada um seguir seu rumo.

E como dizem por aí : “figurinha repetida não completa álbum”.

Leia também: A maldição do/a EX (mal comido/a)
Texto por Derek Muggiati.

20 de jun. de 2012

O SEU azar é a SUA falta de preparo!



Já dizia o poeta “A sorte acompanha os preparados”.

Durante muito tempo eu mesmo me considerava uma pessoa “azarada”, mas com o passar dos anos a maturidade me mostrou que na verdade eu, assim como muitas outras pessoas, era despreparado.

Obviamente não ganhei na loteria nem nada do gênero até o presente momento, porém se analisarmos de forma contextual, todas as vezes que nos julgamos sem sorte, na verdade nós estávamos despreparados para lidar com determinada situação (seja esse preparo de cunho psicológico, financeiro, espiritual, etc.).

Considere grandes figuras de “sucesso” ou “sorte” como, Steve Jobs, Bill Gates, e tantos outros de diferentes áreas. Todos aproveitaram as oportunidades que lhes surgiram, e estavam preparados para enfrentar as adversidades que surgiriam a sua frente.

Por isso faço questão de frisar que “sorte” ou “azar” depende apenas da sua força de vontade em alcançar seus objetivos (lógico tudo dentro de um bom senso).

A realização de nossos sonhos é mais fácil e tangível do que você mesmo imagina, cabe a você “descategorizar” (essa palavra existe?!) seus sonhos e colocá-los como OBJETIVOS.

Objetivar algo sim requer um pouco mais de esforço, estudo e principalmente dedicação, e é nesta fase que separam-se as pessoas de sucesso dos “fracassados” (palavra meio forte mas cabe muito bem aqui!).

Estar preparado para o fracasso, também requer maturidade pois muitas pessoas desistem nessa segunda etapa, deixando seus sonhos em busca de algo mais palpável e “seguro”, logo aqui encontram-se as pessoas insatisfeitas com seus relacionamentos, carreiras, famílias e por ai vai. O pior fracassado é aquele que nem tentou.

Chegamos então ao terceiro nível, que requer acima de tudo PACIÊNCIA (algo que eu mesmo confesso não ter na quantidade que necessito). O sucesso de atingir seus objetivos depende do tempo em que você vai se dedicar aos mesmos. Muitas vezes, são necessários anos até atingir um sonho antigo e poucas são as pessoas que dominam este “dom”. Certa vez ouvi em um dos lugares mais inusitados a seguinte frase: “exercite o dom da paciência”, e ainda hoje me pego pensando em quantos objetivos eu teria alcançado se respirasse fundo mais uma vez, e resolvesse dar mais um dia para que a “sorte” batesse em minha porta, mas que por uma postura inversa a essa, se tornaram fracassos.

Em resumo, a sua “SORTE” depende única e exclusivamente de você indivíduo, levando em conta sua determinação e seu preparo para enfrentar as situações, aproveitando as oportunidades que diariamente passam em sua frente. Por isso keep walking ou parafraseando a Doris de "Procurando Nemo" (Sim eu assisto desenhos haha) : "Continue a Nadar!"

Leia Também: A Arte da Auto-sabotagem
Texto por Derek Muggiati.

12 de jun. de 2012

Extremistas Contextuais



Definição: Extremistas contextuais são indivíduos que tomam para si um conceito, e o elevam a um nível infinito onde sua aplicação real seria absurda e por consequência a ideia principal perde totalmente sua validade visto que a mesma deixou de existir.

Espero que meus leitores sejam intelectualmente desenvolvidos o suficiente para entender que não estou pregando contra nenhum movimento social da atualidade, seja ele de cunho religioso, sexual, político, étnico, etc.

A cada dia (principalmente em redes sociais, pois é o meio mais difundido para se expor uma opinião), prega-se cada vez mais a idéia das revoluções das minorias (que não são mais tão minorias assim), porém de uma forma errônea, extremista e descontextualizada.

Fato é que, desde antes da sociedade ser o que é atualmente, TUDO EM EXCESSO FAZ MAL! Infelizmente os movimentos sociais pregando coisas como o combate ao preconceito ou a liberdade de expressão e escolha livre de julgamentos, estão perdendo totalmente o foco e dirigindo sua força, que a princípio seria para proteger-se de seus antagonistas, para atacar toda e qualquer idéia contrária ou paralela a sua. 

Neste ponto as idéias são deturpadas, e temos novos conceitos criados como, feminismo extremista, homossexuais preconceituosos, machistas alienados, religiosos pregando a desigualdade e impondo sua “verdade”, e por ai vai. É incontável a quantidade de novas premissas criadas em cima das realizações de quem no passado realmente lutou para ter seu lugar na sociedade.

Desde “sempre” o desigual assusta o ser humano e creio que por isso é que estamos vivendo este período de inúmeras desavenças morais (afinal o mundo nunca foi tão diferenciado como hoje) onde temos conceitos conflitantes se digladiando na boca de pessoas sem conteúdo ou base intelectual para qualquer debate saudável.

Seja como for (clichê isso eu sei!), não é impondo nossa visão do mundo que faremos dele melhor para os seres que ali habitam. Saibamos ponderar nossas idéias, a fim de não criarmos conflitos desnecessários onde matamos uma boa idéia para suprir uma péssima briga. 

Lembrem-se, na última grande guerra, existiu um "grande pensador" com a ideia de moldar o mundo todo nos conceitos que apenas ele e seus seguidores tinham como "corretas"... E o final dessa história todos com o mínimo de interesse pela história conhecem.

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Texto por Derek Muggiati.

10 de jun. de 2012

A arte da "auto-sabotagem"


Engraçado como nós seres humanos temos o dom para, por conta própria, jogar nossas chances de felicidade na latrina, por conta de orgulho, medo, birra, teimosia, burrice, etc.

Mais cômico ainda é como reclamamos da “Sra. Vida” (essa V#%%&), e a culpamos por nossos insucessos, mas a grande verdade é: SUA DERROTA DEPENDEU APENAS, ÚNICA E EXCLUSIVAMENTE DE VOCÊ.

O tempo perdido reclamando de sua vida, inventando empecilhos e se auto-sabotando inconscientemente (dependendo da pessoa isso acontece conscientemente) , já seria suficiente para que resolvesse metade de seus problemas.

Vamos aos exemplos práticos na vida amorosa (ou falta dela):

Senhor(a) leitor(a), é IMPOSSIVEL que com mais de 6 BILHÕES de seres humanos no planeta (segundo o pai Google, a fonte de pesquisa mais “confiável” do mundo), não exista um único ser  que veja qualidades em você. Logo, desculpe a sinceridade, mas não reclame de sua solidão pois você está sozinho porque quer.

Provavelmente faltou força de vontade suficiente para dar continuidade a algum relacionamento, ou mesmo para procurar e conquistar alguém (respeitando o bom senso é claro).

Se o problema é medo porque os relacionamentos anteriores não deram certo, sinto-lhe informar mas você nunca vai conseguir alguém com esse tipo de atitude/pensamento. Compartilhar sua vida com outra pessoa depende justamente disso: "ENTREGAR-SE". Se você não está disposto a fazê-lo, tem mesmo é que estar sozinho (E SEM RECLAMAR!). Se você teme o mundo aí fora cidadão, não saia na rua nunca mais, pois o simples fato de você acordar e viver seu dia abre inúmeras possibilidades de que algo aconteça, seja bom ou ruim.

O medo é o principal motivo para tantas frustrações afetivas. Se você está nessa patota re-pense suas atitudes, afinal o "não" você tem antes mesmo de tentar.

Por sua vez, temos o "Sr. Orgulho". Ninguém dá o braço a torcer, ambos os lados sempre querem estar certos em um conflito de egos ridículo, onde no final os dois sempre saem perdendo. Dar o braço a torcer (mesmo estando com a razão), as vezes modifica todo o rumo de uma história, e não significa que você está errado, apenas que é significativamente evoluído a ponto de dar menos importância a pequenos conflitos e mais importância a unidade do casal.

Há também o amor próprio (ou falta dele). Se nem você mesmo se gosta, como alguém vai ter algum interesse na sua pessoa? Todos temos nossos atributos positivos, e devemos colocar isso em evidência para o próximo, mas especialmente para nós mesmos. Primeiramente ame a si mesmo, esse é o único amor que será totalmente retribuído e nunca te desapontará.

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Texto por Derek Muggiati.

5 de jun. de 2012

Invasão "Troll" no Facebook!




Meu primeiro texto para o blog foi a respeito da utilização das redes sociais e algumas atitudes tomadas dentro das mesmas. Nas ultimas semanas percebi que existe muita gente indignada especificamente com as atitudes já citadas  antes, então hoje resolvi fazer uma lista das mais comentadas pelos revoltados de plantão (como eu!) voltado ao facebook.

01 – Solicitação malditas de jogos e/ou aplicativos: Eu sei que tem muitas pessoas chatas que gostam desses jogos. Ok é válido, afinal o que você faz com seu tempo na internet é problema seu (Não sou eu quem paga suas contas mesmo!). O que eu quero que você entenda pessoa é que NEM TODO MUNDO GOSTA DE RECEBER 58 NOTIFICAÇÕES/SOLICITAÇÕES a cada hora, de aplicativos e jogos como “Meu aniversário”, “Mega City”, “Hell City” ou qualquer outro similar. Contudo deixo registrado aqui que gostaria que você continuasse a utilizar estes aplicativos os quais pedem sua senha e seu login para funcionarem, afinal será muito divertido quando hackearem sua conta e denegrirem sua imagem para todos os seus contatos (incluindo os profissionais e familiares). 

02 – Polêmicas gerada por barraqueiros: Não tenho NADA CONTRA (por favor que fique claro!) homossexuais, sertanejos, roqueiros, ateus, evangélicos, Pêtistas e qualquer coisa whatever  do gênero. Acredito que  preferências, crenças, opção sexual, time de futebol e política só são discutidos por pessoas que querem impor suas idéias em cima das outras. O que me deixa “desgraçado da minha cabeça” são os indivíduos que adoram utilizar da polêmica gerada por suas filosofias de vida. Estes seres perdem horas procurando por algum post  ou comentário onde haja a oportunidade de defender sua causa com unhas e dentes (E "ai de ti" se você não for simpatizante a causa!). Apenas lembrando aos barraqueiros de feira: provavelmente 98% dos teus amigos já deixaram de assinar suas atualizações.

03 – Pseudo-Intelectuais: Pessoas que “pagam” de intelectuais, postando frases “inteligentes” e/ou pensamentos de algum autor ou crítico, mas quando você para pra conversar 5 minutos que seja com este ser na vida real, não sai NADA aproveitável da boca do infeliz. “Googlear” meia dúzia de frases e postar no facebook não vai te deixar mais inteligente, (desculpa aê!), no máximo vai provar que você já aprendeu a usar uma ferramenta de busca no curso de informática gratuito feito pelo governo (mal e porcamente) e prefere perder seu tempo com isso ao invés de comprar um livro de verdade para ler.

04 – Senhor/Senhora "Balada hoje, uhuuw": TODO mundo tem um “amigo” no facebook que todo dia posta mensagens como “hoje tem balada, vou beber todas”, “ontem o bar estava da hora, sai de lá torto”, “Mega feliz, fds tomando todas com meus bródi”, blá, blá, blá... 99,99999999999% dessas pessoas, não fizeram metade do que disseram, e passam seus dias sentando na frente do computador postando justamente essas atualizações (as quais eles tem a doce ilusão de que o tornam mais cool). Pra mim uma pessoa que publica em seu status, dia sim dia não que chegou bêbado em casa deveria  era procurar urgentemente o AA.

05 – Compartilhar Campanhas: Entendam seres obtusos: o fato de você compartilhar uma foto de uma criança com fome na África, NÃO VAI COLOCAR PÃO NA MESA DELA. Compartilhar imagens chocantes de crianças ou animais, também não vai mudar o fato de que a humanidade é uma M#$%*&, e muito provavelmente NINGUÉM vai ligar para o que esteja escrito ali. Eu mesmo, toda vez que vejo uma foto de feto, animal estraçalhado, ou qualquer coisa do gênero, além de cancelar assinatura faço QUESTÃO de denunciar por spam. (Achou ruim? F%$#¨-SE, não sou obrigado a consumir este tipo de conteúdo logo depois do meu café da manhã). Até porque a única coisa que você faz, é “compartilhar uma imagem”. Não vejo nenhuma foto em seu mural, levando uma cesta básica a um asilo ou adotando 50 cãezinhos órfãos (sim pois os cães são mais importantes do que as crianças órfãs que também não tiveram culpa de estarem na posição que estão). Por que você não compartilha um currículo de um amigo desempregado, promove doação de alimentos pra famílias que precisam ou divulga a campanha social do seu bairro?

Leia Também: Bom senso, Internet e Redes Sociais
                          Falsos Moralistas
                      
Texto por Derek Muggiati.

30 de mai. de 2012

Juventude Precoce = Crianças sem infância




Muito tem se falado sobre as oportunidades que as crianças e os jovens de hoje em dia têm, e é real o fato de que a velocidade e a facilidade das informações propagadas no mundo atual vêm desempenhando um papel fundamental na aprendizagem infantil.


O problema é a falta de “filtro” dessas informações. Jovens por si só assimilam, mesmo que inconscientemente, todo tipo de conteúdo a sua volta, e é ai que começa o perigo.

Este conteúdo (em sua maioria adulto, visto que o foco da mídia é a faixa etária de poder aquisitivo ativo) é absorvido muito rápido, e hoje temos uma massa jovem que não quer mais ser criança, destruindo e/ou diminuindo assim a infância, fundamental na formação de caráter de um indivíduo.

Moral da história: ontem as meninas de nove anos de idade queriam uma boneca ou um brinquedo qualquer, hoje em dia querem um estojo de maquiagem e salto algo. (Cuidem-se indústrias de brinquedos, logo vocês terão de mudar o seu ramo de atividade.) 

Sim estou generalizando um pouco ou não, mas não deixa de ser verdade que muitos assuntos, até mesmo como o sexo, estão sendo superestimados pelas pessoas que serão nosso futuro.

É bizarro ver a precocidade das crianças e jovens atuais cuja vida sexual começa antes mesmos dos 15 anos. O resultado disso são meninas sem base psicológica nenhuma sendo mães, e garotos sem responsabilidade alguma fazendo filhos que ficarão desamparados e/ou acabarão sendo criados pelos pais destes indivíduos (isso quando os mesmos se importam com os filhos que já  têm).

Ainda batendo na tecla da sexualidade, a mesma perdeu toda referencia reprodutiva por conta da exposição massiva que a mídia atual sujeita todos, logo o assunto está banalizado e reforça tudo que eu já citei acima.

Acha que eu estou exagerando?! As prostitutas de 100 anos atrás usavam mais roupas que as garotas de hoje em dia. Homens de meia idade bebiam menos que rapazes de 16 anos. 

Obviamente querer censurar todo conteúdo o qual nossos filhos estão expostos é utópico, porém são os valores ensinados e praticados com eles que farão a diferença na hora das atitudes tomadas pelos nossos jovens. 

Fique ligado em que seus filho aprendem, converse com eles abertamente. Crianças sem uma referência adulta próxima invariavelmente vão usar como exemplo os personagens fictícios da televisão e/ou internet. É isso que você quer para seu filho?

Texto por Derek Muggiati.

25 de mai. de 2012

E a tal da educação por onde anda?!



Definir educação é um pouco complicado, talvez por existirem várias "aplicações" para mesma e logo, vários entendimentos sobre o que ela é. Sob a vista de alguns, educação está ligada ao crescimento intelectual por meio dos estudos (o que não deixa em nenhum momento de estar certo), porém a educação a qual eu estou me referindo, diz respeito àquela que deveríamos ter com os indivíduos que dividem o ar que respiramos.


Quando foi a última vez que você esperou todos os passageiros descerem de um ônibus para somente depois embarcar no mesmo? Ou a última vez em que deu passagem ao pedestre mesmo durante um “sinal verde” no trânsito? E ajudar um idoso a atravessar a rua? (Alguém ainda faz isso?).

Ao mesmo tempo em que se pede “educação” para respeitar as idéias alheias, as mesmas são impostas por seus praticantes. Atitudes corriqueiras como as descritas acima estão em extinção por conta de desculpas como a “falta de tempo” ou mesmo jogando a bola para o outro lado: “não faço para os outros pois não fazem pra mim!”.

Certa vez ouvi que “a educação está morrendo com nossos avós”. Me assustei quando parei pra pensar nisso, pois já perdi metade deles (será que perdi metade da minha educação também?).

Talvez essa afirmação até tenha um resquício de verdade, pois os valores mais antigos estão se perdendo em meio ao processo evolutivo da sociedade e os que não sumiram sofreram tantas modificações para se enquadrarem ao modelo social em que vivemos hoje, que certamente perderam sua essência.

Não sou nenhum estudioso no assunto por isso não venham me citar transformações históricas ou estudos de grandes pensadores, mas o fato é que nossos filhos nascem e nós mesmos não os ensinamos tudo que aprendemos (por falta de tempo, por não acharmos necessário, por preguiça, etc.).

Educação no fim das contas acaba englobando muita coisa como: valores sociais, compreensão, respeito, etc. Porém na hora de colocar tudo isso em prática certamente deixaremos a desejar em algum aspecto. Talvez então seja por isso que a cada passo evolutivo deixamos a educação de lado, pois é mais fácil nos especializarmos naquilo em que conseguimos fazer bem feito, e relacionamentos interpessoais não tem sido o nosso forte nos últimos tempos não é?!.

Será então ainda possível resgatar a essência do respeito mútuo entre seres da mesma espécie?! Na natureza é algo tão intrínseco, “cada macaco sempre está no seu galho”. Por que então para nós seres humanos, dotados de “inteligência/consciência” é tão difícil entender que nossas ações são sim limitadas até a linha que separa o meu espaço do seu espaço?

Cada um provavelmente tenha suas próprias respostas para todas as questões que levantei, nenhuma certa, nenhuma errada, apenas SUA PRÓPRIA resposta, e a educação que ainda me resta me diz apenas para aceitá-las, sem a necessidade entendê-las ou praticá-las.
Texto por Derek Muggiati.