22 de mai. de 2012

Você é feliz?




Salve seres bípedes! Depois de uma longa pausa devido à preguiça de escrever ao meu tempo extremamente precioso que não pude desprender para escrever, me peguei pensando na simples frase “Você é feliz?”

Espero que você seja. Mas, o que você pensa a respeito? Aliás, já parou alguma vez para pensar sobre? Muitas pessoas não. “Ah, minha vida é muito corrida, tenho que estudar trabalhar, limpar a casa, dar comida pro gato...”, “Ah, tenho que ficar atualizando o facebook a cada 5 minutos, vai que alguém quer algo importante de mim”, “Pensar? Ah, sai fora mano...”.

Pensar é uma arte em extinção. Bom, deixe-me focar no tema, pois estou me revoltando pensando em uns quatro assuntos paralelos a este, hehe.

Passamos muito tempo reclamando da vida “não sobra grana, não tenho namorada, odeio meu emprego...” e sempre pensando “Poxa, nunca está tudo perfeito, sempre que algo fica bom, outra coisa estraga”, que não paramos para perceber que felicidade é um estado de espírito e não um estado de realização utópica por tempo indeterminado de todos os sonhos e desejos infinitos alcançados ao estalar do dedo indicador e mindinho da mão esquerda em uma sexta-feira ensolarada na quadra da padaria do seu Joaquim.

Outro aspecto a analisar é: O que você, CRIATURA OBTUSA, está fazendo em relação ao que você reclama? Não sobra grana? Já contabilizou onde você está gastando seu dinheiro? Sem namorada? Já parou pra ver quais defeitos você poderia/deveria corrigir? Odeia seu emprego? Já procurou outro? E não venha com desculpas. Tem uma frase muito boa que é “Quem quer faz, quem não quer arruma desculpa.” Pare de enganar a si próprio. Levante a bunda da cadeira, saia da net um pouco. Você tem problemas? Que dó de você. EXISTEM BILHOES DE PESSOAS COM PROBLEMAS REAIS E FAZEM MAIS QUE VOCÊ.

 A felicidade está para todos, mas você tem que fazer por merecer e aprender que a vida NUNCA vai te sorrir com todos os dentes na boca. Aprenda a apreciar umas janelinhas e um sorriso torto, pois poderão te cativar.
Texto por Eric Wesley

19 comentários:

  1. É isso mesmo... foda ver gnt reclamando que passou o fds chorando pq algm foi embora mais cedo da festa depois que a gnt descobre que um amigo tá com câncer... Temos que valorizar todos os nossos momentos e nossas conquistas, e não sofrer pq alguma coisa deu errado, isso só vai nos mostrar que precisamos de outra chance.. Um bom tema!! bejo

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  2. Belo texto mesmo!!!! momento de reflexão pra galera toda em geral!!!

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  3. Belo texto mesmo... muita gente reclama de barriga cheia, enquanto pessoas que tem problemas realmente sérios, estão correndo atrás e sendo felizes!!

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  4. Conhece Emil Cioran? Ele dizia "Todos os seres são infelizes; mas quantos o sabem?"

    dizia também "Só tem convicções aquele que não aprofundou nada."

    E minha opinião quanto ao assunto é que felicidade não é um contínuo e sim pequenos spots na vida.

    Assim, outra coisa injusta é querer diminuir os problemas que as pessoas tem.
    Sério quem é juiz pra dizer que uma pessoa com câncer é mais problema que alguém que tem depressão ou alguém que não consegue controlar os gastos.
    Cada um vive uma diferente, ninguém deveria ser juiz do que é importante ou não para alguém.

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  5. Não, não o conheço mas, pelo que acabei de ler na Wiki, ele me pareceu ser bem perturbado. Mas gostei da frase, poderia trocar "infelizes" por "felizes" e cairíamos na mesma reflexão!!!
    Sobre a outra parte, acho que você não captou a mensagem. Quando digo sobre “pessoas com problemas reais”, é só um complemento de "pare de arrumar desculpas e comece a agir".
    A questão não é a dimensão do problema, mas quanto de esforço você desprende para resolvê-lo. Na minha vida inteira ouço gente reclamando de pequenas coisas, mas não fazem nada para mudar isso.
    Eu tinha uma amiga que vivia chorando por falta de grana. Nossa, como ela não tinha grana para pagar as contas. Só que ela todo fim de semana saia em clubes e gastava horrores.
    E antes que venha dizer que o dinheiro é dela e ela gasta onde bem entender, eu concordo, ela pode gastar onde quiser. Mas pare de gastar e dizer que não tem grana. é sobre isso o tema. Reclamar mas não fazer nada pra mudar.

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  6. impecável! inclusive a resposta aqui nos comentários.

    Mesmo que o texto não seja sobre isso, o povo "do-contra" que me perdoe, mas quem não consegue ver a diferença mais que óbvia entre um salto quebrado e um parente com doença terminal, devia é ser internado.
    Cada um sabe a cruz q carrega. Mas existe sim uma escala de gravidade para se avaliar problemas.

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  7. Ok vamos lá,

    Se você ler Cioran vai entender o porquê seria impossível trocar por felicidade, mas pra efeito do teu post eu acho válido.

    A parte do reclamar é chato mesmo, mas se você era um amigo eu espero que você tenha tentando ajudar a pessoa =)

    Mas meu comentário não foi focado no sentido no teu texto (veja bem, a gente publica o que quer, mas não necessáriamente a pessoa que lê tem que comentar sobre o objetivo final do texto)

    Vamos usar o exemplo da Srta. Li, que é uma pessoa que me dá medo. Como escreve um texto super bom sobre não julgar uma mulher e quer julgar o problema alheio?

    Se o salto em questão for do sapato que foi a única herança que tua avó deixou depois que morreu e o parente for teu pai que se separou da tua mãe quando você era criança e nunca te ajudou nem financeira ou sentimentalmente. Bem aí eu prefiro o sapato.

    Mas tampouco acho que alguém faria uma celeuma por um sapato.

    Mas misturando os exemplos.
    A amiga gastadeira pode ter algum problema como os "viciados em compras" que são comparados a alcoólatras ou ser cleptomaníaca, ou simplesmente não ter um pingo de noção de como, porque e onde gastar o dinheiro ( JURO esse tipo de pessoa existe e eles também necessitam ajuda profissional com economistas e psicólogos).

    O parente doente pode ser a tia avó da tua mãe que só te viu 2 vezes na vida, tua mãe pode ser apegada a pessoa, você pode ficar triste pela situação, por tua mãe, pela brevidade da vida e qualquer outra coisa que queira e nem por isso esse problema será maior ou menor que amiga sem noção.

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  8. Olha só! Você entendeu muito bem o que eu quis dizer.
    Usei exemplos genéricos e vc, como sempre, atribuiu especificidades a fim de me contradizer mas no fim só reafirma meu discurso.

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  9. Bom, creio que passarei a oportunidade de descobrir mais sobre o Cioran.

    Sobre minha ex-amiga, até tentei.

    Sobre o comentário, Preferimos que os comentários sejam focados ao tema, pois é justamente pra isso que serve o espaço. Mas é aberto (moderado) para escrever qualquer coisa.

    Posso fazer uma pergunta? Você que sempre está presente nos comentários, porque postar anonimamente? Sugestão, se você não quer se revelar (por medo da Suh, háhá) crie uma conta falsa e use. Pois qualquer um pode postar anonimamente. Pelo menos saberemos quando for realmente você e não alguém tentando se passar por você.

    Voltando a Suh, eu a entendo perfeitamente, achei também seu exemplo infeliz ao comparar câncer com falta de grana.

    Pra finalizar, você está tentando distorcer nossos argumentos. Não dá animo continuar conversas quando tomam esse rumo.

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  10. gostei da idéia Eric!!! haiuahaiuahiauhaiuah

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  11. Irei fazer uma conta então.

    Lilizinha, me desculpe, eu realmente tenho dificuldades em abstrair idéias.

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  12. HUAHUAHUA... que legal, são dois anônimos diferentes.

    Mas se lerem bem eu não comparei nada a nada. E não confirmei discurso de ninguém.

    Eu não costumo diminuir as pessoas, então caso o façam não sou eu. E eu vejo o blog em intervalos longos.

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  13. =], uma brincadeira inofensiva, Dulce. sério. crie uma conta.

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  14. Concordo com o Eric, crie uma conta Dulce, assim ficará mais fácil não te confundir com outros anônimos ;)

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  15. se n quiser criar, pelo menos assine os posts, dulce.

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  16. quoting: "Sério quem é juiz pra dizer que uma pessoa com câncer é mais problema que alguém que tem depressão ou alguém que não consegue controlar os gastos."
    Se isso não é comparação acho q vou fazer kumon de português, manolos.
    Você não emite uma opinião sobre qual é pior, até pq defende que não há como avaliar isso. Mas nem por isso tua frase deixa de apresentar uma comparação. (vide http://pt.wikipedia.org/wiki/Compara%C3%A7%C3%A3o em caso de duvida sobre a definição de 'comparação')


    Quando especifica que o câncer do parente é da tia avó do primo do tio da namorada, e que o salto quebrado foi herança da vó, ai vc mesma, com esses detalhes, já demonstra que um problema é maior que outro PRA UM MESMO INDIVÍDUO.
    É relativo, mas SEMPRE existe uma escala de gravidade de problemas.
    No entanto em meu discurso inicial eu defendo que CÂNCER é sinônimo de MORTE, e salto quebrado é prejuízo material, talvez até emocional, mas não se compara com a morte num âmbito geral. Só mesmo quando analisados do ponto de vista de um mesmo indivíduo as gravidades desses problemas podem se inverter.

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  17. Legal a idéia do texto, faz refletir, aborda situações verdadeiras, que podem fazer parte da vida que qualquer pessoa, mas que podem ter desfechos diferentes dependendo das atitudes tomadas.
    Cada um sabe dos seus problemas, se são grandes ou pequenos realmente não cabe a ninguém julgar, visto que o grau de importância é definido por cada pessoa, mas se, de repente, parássemos para ver as coisas boas que estão ao redor, ou como o autor disse, fizéssemos algo para mudar, certamente o grau de felicidade/satisfação mudaria, e é claro que novos problemas sempre surgem, mas com eles que aprendemos, progredimos e até nos tornamos mais felizes, ou infelizes, pode-se dizer que é uma escolha.
    Vale lembrar que o texto não aborda a felicidade ou infelicidade causada por doenças ou algo do gênero, já que ninguém está livre disso, mas pela felicidade que é buscada através de ações.
    Bjoo

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  18. Dai Kerniski é a Dai?
    Eu acho que mesmo sendo a tia distante que mora na putaquepariu, câncer ainda é pior que salto quebrado de uma avó que já morreu e é a tua única herança de família. Sério, supere isso.

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